O diretor da Coordenadoria de Educação para o Trânsito, Leandro Aracati, destacou que o intuito é chamar a atenção de motoristas, ciclistas e pedestres sobre a importância da segurança no trânsito, por meio de ações educativas. “As orientações são diversas, principalmente, sobre os perigos ao utilizar o celular dirigindo, excesso de velocidade, dirigir sem habilitação e outras causas de acidentes e mortes”, acrescentou.
Dados estatísticos da Secretaria de Mobilidade Urbana apontam que, em 2023, 57 mil veículos circulam, diariamente, no município. Na pandemia, em 2021, o número era 14 mil e, ano passado, os registros foram 32 mil. Desse total, somente no primeiro semestre deste ano, já foram contabilizados 957 acidentes com 31 mortes. Já durante todo o ano de 2022, somam-se 1248 acidentes com 28 óbitos.
Segundo Aracati, as bicicletas têm prioridade sobre os veículos maiores e que possuem motor. Os carros também devem reduzir a velocidade quando ultrapassam os ciclistas e manter uma distância mínima de 1,5 metro. “Quando não existir faixa exclusiva ou ciclovia, a circulação precisa ser feita no sentido dos carros, pelas laterais das ruas. Em grupo deve-se andar sempre em fila única, usar capacete e óculos para proteção da cabeça e olhos”, ressaltou o coordenador.
Ciclistas – O Dia Nacional do Ciclista representa uma reflexão de toda a sociedade. Ela foi sancionada em novembro de 2017, quando foi publicada no Diário Oficial da União a lei 13.508/2017, e foi escolhida em memória a Pedro Davison, biólogo e ciclista brasiliense vítima de um acidente fatal em 2006, quando ele tinha apenas 25 anos de idade e pedalava no Eixo Sul, em Brasília (DF).