A Divisão de Homicídios da Polícia Civil Macaé apura em sigilo os assassinatos de Uelliton da Silva de Souza, conhecido como Juvenal, que morreu com 12 tiros, no último sábado (30), na Bicuda Grande, na serra macaense, e de sua mulher Marluane Moreira, de 28 anos, conhecida como Branca, que foi executada um dia depois, também a tiros, na noite do último domingo (1°), na Rua Joaquim Alberto Brito Pinto, no bairro Aroeira, em Macaé.
Momentos antes de morrer, Branca havia feito um desabafo em uma rede social lamentando a morte do marido. O texto foi escrito após o enterro de Juvenal. “Hoje ao ver o desespero dos meus filhos gritando e chamando o pai deles, percebi que não existe amor ao próximo, que o senhor proteja e abençoe meus filhos do mal desse mundo”, escreveu a vítima.
Segundo o delegado titular da 123ª Delegacia Policial de Macaé (123ª DP), Filipi Poeys, nada será revelado para não atrapalhar o trabalho policial. “O que eu posso afirmar é que a polícia dará uma resposta necessária para estes crimes”, disse o delegado. Juvenal era ex-presidente da Associação de Moradores da comunidade da Malvinas. O casal deixou oito filhos, a mais nova com apenas nove meses.