A greve nacional dos petroleiros, iniciada à meia-noite desta quarta-feira, 30, está tendo uma boa adesão da categoria. Trabalhadores das plataformas, do terminal de Cabiúnas e bases de terra da Bacia de Campos estão no movimento, que é preparatório para a greve, por tempo indeterminado, já aprovada pela categoria.
O Sindipetro-NF informou que está fazendo um levantamento das plataformas que aderiram ao movimento, que será divulgado às 10h. Já o levantamento da adesão nacional está previsto para ser divulgado, oficialmente, ao meio dia.
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP,) a paralisação em vários terminais do país. No Rio, a greve acontece da refinaria de Duque de Caxias (Reduc, RJ). Também não houve troca dos turnos, segundo a FUP, na Bacia de Campos (RJ).
Os petroleiros decidiram parar as atividades em solidariedade ao movimento dos caminhoneiros e para pedir a destituição de Pedro Parente do comando da estatal, entre outras reivindicações. A categoria pede a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis, através de mudanças imediatas na política de reajuste de derivados da Petrobras.
O Sindipetro-NF informou por meio de nota ainda que não foi notificado sobre nenhuma multa com relação a greve. A diretoria do sindicato definiu orientações para a greve.
Veja as orientações abaixo:
Plataformas :
1) Entrega da produção para as equipes de contingência, com a unidade operando.
2) Caso a gerência solicite a parada da unidade, os trabalhadores devem realizá-la.
3) Trabalhadores devem solicitar o desembarque à Petrobrás.
4) As plataformas que quiserem aderir ao movimento podem realizar assembleias e enviar a ata para o e-mail do sindicato. O modelo de ata está disponível no site.
Bases Administrativas – Os trabalhadores devem cruzar os braços e comparecer às sedes do Sindipetro-NF em Campos e Macaé.
Terminal de Cabiúnas e turnos terrestres – greve “operação cabiúnas”.
Apoio Aéreo – As equipes devem atender somente vôos de emergência ou de desembarque dos trabalhadores grevistas.