Novo decreto prorroga suspensão de atividades laborais até 11 de maio em Macaé e abre janela para novos estabelecimentos

Fachada da Prefeitura de Macaé . Macae RJ - Data: 26/04/2013 - Fotógrafo: Mauricio Porão - Prefeitura de Macaé RJ

O prefeito de Macaé, Dr Aluzio, prorrogou a suspensão de todas as atividades laborais na cidade, no âmbito público e privado até o dia 11 de maio. O decreto municipal 62/2020, desta quinta-feira (30), abre uma janela para que novos estabelecimentos estejam autorizados a abrir a partir da data do decreto: clínicas, consultórios e laboratórios, para atendimentos eletivos, entre 7h e 13h e lojas de materiais de construção, entre 13h e 18h, borracharias, no horário compreendido entre 10h e às 16h, oficinas mecânicas, no horário compreendido entre 10h e às 16h, óticas, no horário compreendido entre 10h e às 16h e, salões de cabeleireiro e barbearias, no horário compreendido entre 10h e às 16h.

Todos os estabelecimentos deverão respeitar o disposto no Decreto Municipal 051/2020, que estabelece a obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção individual. Com isso, estarão abertos em Macaé hospitais e clínicas nos termos do Decreto 046/2020, farmácias, supermercados e mercados, postos de combustíveis, padarias e bancas de jornais e revistas, petshops e Mercado de Peixes, além dos novos estabelecimentos.

O descumprimento das normas estabelecidas no decreto permite a cassação, de ofício, pela Secretaria Municipal de Fazenda, do Alvará de Funcionamento, além das penalidades previstas nos artigos 268 e 330 do Código Penal Brasileiro.

O decreto do prefeito considera a importância de se manter a suspensão de todas as atividades laborais considerando os 10 óbitos e os  130 casos já confirmados de COVID-19, além de outros suspeitos no município de Macaé, que possui uma população de cerca de 250 mil habitantes.

O decreto lembra que Macaé, por sua vocação econômica, é uma cidade de grande fluxo de pessoas nacionais e estrangeiras, o que aumenta o risco de contaminação de sua população pelo coronavírus e lembra do momento crítico em que se encontra toda a população mundial.

Outra justificativa é que é dever de todo Gestor Público zelar pela vida e pelo bem-estar de seus cidadãos, ainda que seja obrigado pelas circunstâncias a fazer sacrifícios e a adotar medidas duras e impopulares na defesa dessas vidas. O objetivo é preservar a vida e a saúde da população.