Trincas fazem navio adernar na Bacia de Campos e trabalhadores são retirados em regime de urgência

Logo da Modec. REUTERS/Edgar Su 21/01/2016

A Petrobras informou nesta segunda-feira (26), que  recebeu comunicado da Modec, operadora do FPSO Cidade do Rio de Janeiro, na Bacia de Campos,  informando sobre a existência de trincas no casco do navio, o que levou ao vazamento de cerca de 1,2 metro cúbico de óleo residual.

De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF)  o navio está adernando e corre o risco de afundamento. Cerca de 100 trabalhadores foram retirados da embarcação em regime de afretamento pela Petrobrás.

No último dia 23, às 13h30, foi identificado um rasgo no casco do navio, a cerca de um metro de profundidade, o que provocou o aumento do volume de água nos tanques. Houve a necessidade de desembarcar pessoas não essenciais, permanecendo somente aqueles para garantir a estabilidade, contenção, mergulho, entre outras atividades, em um total de cerca de 50 trabalhadores.

Um primeiro grupo de trabalhadores foi, então desembarcado.  Nesta segunda-feira , com o aumento do rasgo, o restante foi evacuado.

O sindicato afirmou que acompanha o caso junto à Petrobrás. A estatal afirma que a embarcação encontra-se em “equilíbrio estático” e que uma equipe especializada será mobilizada para fazer a desancoragem e rebocá-la para o estaleiro.

O FPSO Rio de Janeiro é um navio contratado pela Petrobrás e operado pela Modec do Brasil. A embarcação está com a produção interrompida desde julho de 2018 para processo de descomissionamento (desativação da unidade). Em Janeiro deste ano houve vazamento de óleo de um dos tanques deste mesmo navio.

Risco ao Meio Ambiente

a mancha com dimensões de 4.500 metros por 200 metros, com volume estimado de 3.000 litros de óleo, foi identificada nas proximidades do navio, resultante do furo no casco do navio. Nesta segunda-feira, a  Petrobras informou que houve vazamento de aproximadamente 1,2 metro cúbico de óleo residual.