Mais dois corpos são encontrados na área de buscas onde lancha naufragou a caminho do Ceará

A Marinha encontrou mais dois corpos, neste sábado (6), na área de buscas de onde uma lancha onde estava um grupo de cinco amigos desapareceu no Rio de Janeiro com destino a Fortaleza. Este é o sétimo dia de procura, agora pelo último desaparecido. A embarcação naufragou no último dia 31 nas proximidades do Farol de São Tomé, no Rio de Janeiro, após partir rumo ao Ceará.
A aeronave Sea Hawk (SH-16) da MB e uma embarcação pesqueira foram utilizados no resgate que aconteceu a 35 quilômetros a sudeste do Farol de Cabo Frio.” Localizaram dois corpos, supostamente relacionados com os tripulantes da embarcação “O Maestro”, dentro da área de buscas, a aproximadamente 35 km a sudeste do Farol de Cabo Frio”, disse a Marinha. Segundo o órgão, as buscas permanecem em curso. Os corpos foram recolhidos pelo Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Purus”, seguiram para Enseada do Forno, em Arraial do Cabo-RJ e chegaram ao Porto de Macaé, no Norte Fluminense, na madrugada deste domingo (7), de onde foram levados o Instituto Médico Legal (IML) do município.
Além dos corpos, a Marinha informou que uma cadeira branca, supostamente relacionada à embarcação “O Maestro”, foi recolhida por outra embarcação pesqueira, que foi entregue a uma organização militar da Marinha. Até o momento, a Operação de Busca e Salvamento (SAR) aos tripulantes da embarcação “O Maestro”, conta com a participação direta de 120 militares.
VítimasNo barco, estava um grupo de amigos. O filho do pescador Wilson Martins dos Santos, 57, reconheceu o corpo do pai na noite deste sábado (6) e seguiu com o traslado para o Ceará. A mulher de Ricardo Kirst, 55 anos, reconheceu os pertences do marido no IML de Macaé, mas a identificação aguarda o cruzamento de dados entre a Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, estado onde o empresário nasceu. Os corpos foram encontrados pela Marinha na última quinta-feira (4).
Estavam na embarcação: Guilherme Ambrósio, como comandante; Cláudio de Souza, operador de máquinas; Wilson dos Santos ( corpo já identificado), pescador; e Ricardo Kirst e Domingos de Souza, donos do equipamento. Familiares relatam que no último contato, os homens descreveram as condições insatisfatórias do tempo. Naquele dia, afirmam, chuva e vento estavam intensos, o que dificultaria a continuidade do trajeto.