Casas são demolidas em área de preservação ambiental no Lagomar, em Macaé

Cerca de 25 residências foram demolidas na manhã de quinta-feira (12), e a previsão é que mais moradias sejam removidas, de acordo com a prefeitura. A área que havia sido dominada por facções criminosas foi ocupada por Forças de Segurança .Alguns imóveis estavam vazios e a ação vem sendo realizada desde dezembro de 2018, quando os moradores foram retirados, por se tratar de uma área de preservação ambiental. Eles foram realocados para o Conjunto Habitacional Prefeito Carlos Emir, no bairro Bosque Azul.

As construções foram erguidas na zona de amortecimento do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. O local é de preservação ambiental e corresponde a uma área de 40 hectares, ou seja, cerca de 40 campos de futebol.“
Vamos parar quando estiver tudo a contento. Estamos aqui com muita cautela, pois há muitas famílias”, afirmou a secretária de Habitação, Tânia Jardim que, junto com a Polícia Militar e Civil, garantiu a segurança de moradores e as equipes envolvidas em todo trabalho e explica que a recomendação é para que o morador faça o cadastro na escola municipal do bairro Lagomar para entrar no programa de moradia popular.

A demolição das casas é uma determinação do Ministério Público e também uma medida de segurança. Dezenas de homens da secretaria de Obras atuaram nas demolições, além dos agentes sociais, Guarda Municipal e Polícia Militar. O entulho foi removido para o aterro sanitário de Macaé.
Na área onde ocorreram as demolições foram registrados os confrontos entre facções criminosas rivais pela disputa do ponto de venda de drogas e também com a Polícia Militar na tentativa de reprimir o crime.

Após a desapropriação, feita com a determinação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a suspeita é que traficantes invadiram as casas, fazendo delas pontos usados pelo tráfico de drogas. Assista ao vídeo: