Representante da Cedae falta à reunião de CPI e condução coercitiva é aprovada

A CPI da Cedae foi instituída em 7 de setembro pela Câmara Municipal, após aprovação de requerimento de autoria do vereador Robson Oliveira, com o intuito de desvendar a falta de abastecimento de água que acomete quase todos os bairros da cidade.

Durante o desenrolar do processo, foram feitas requisições de documentos às partes envolvidas, neste caso, Prefeitura de Macaé e Cedae. A Prefeitura cumpriu parcialmente à requisição, entretanto, a Cedae não se manifestou até o presente momento e além disso, deveria apresentar um representante legal hoje (10), conforme convocação, para prestação de esclarecimentos.

Em reunião realizada na Câmara Municipal de Macaé nesta terça-feira, nenhum representante da Cedae compareceu e através de ligação telefônica, no momento exato da reunião, o gerente da Concessionária de Macaé informou que teve problemas com o jurídico da empresa e não poderia comparecer desassistido por um advogado legal.

“As partes foram devidamente convocadas e não compareceram. O povo continua sem água nas torneiras e agora eles vão se apresentar judicialmente”, completou Robson Oliveira.

Sendo assim, diante da atual situação, a CPI aprovou uma condução coercitiva, medida que obriga o representante legal da Cedae a comparecer sob pena de intimação judicial, inclusive, com auxílio de força policial.