A manhã desta terça-feira (3) começou tensa em Macaé após boatos de ataques contra as Escolas Estaduais Irene Meirelles e Luiz Reid, localizadas na Avenida Agenor Caldas, no bairro Imbetiba, e na Rua Teixeira de Gouveia, respectivamente. Após mensagens de ameaças que começaram a circular nas redes sociais e descreviam um possível massacre nas instituições de ensino durante as aulas, as autoridades de segurança pública ficaram em alerta.
Uma das mensagens que circulou no Twiter, dizia: “Macaé vai ficar famosa pelo que vai acontecer, cada dia mais pessoas estão se juntando a nós, vai ser o maior massacre já feito em uma escola em todo o planeta”. A escola em questão era a Irene Meirelles. Alunos da instituição se mobilizaram e pediaram ajuda das autoridades.
“Precisamos tomar as providências antes que o pior aconteça, não dá pra ficar de braços cruzados esperando acontecer para saber se é verdade ou não. Nós alunos estamos totalmente largados, já não temos uma estrutura adequada para estudar, muito menos segurança, no Irene Meirelles. Entra e sai quem quer, sem ser identificado se é aluno ou não é. Isso é um perigo pois pode entrar gente que nem é aluno e fazer o que quiser. Faço um apelo pela segurança nas escolas, por favor! É terrível você sair de casa todos os dias para estudar e trabalhar e não ter certeza se volta pra casa. Cada dia que passa só fica mais difícil de se viver”, disse um dos estudantes na rede social.
A Polícia Militar reforçou a segurança na escola desde a manhã desta terça, visando garantir a segurança dos estudantes e educadores.
O secretário de Educação de Macaé, Guto Garcia registou uma ocorrência na 123a Delegacia Policial de Macaé (123a DP), a cerca das ameaças. Ele foi até à unidade policial acompanhado da diretora da Escola Irene Meireles.
“Viemos aqui para dar à Polícia Civil todas as informações necessárias para que as autoridades possam apurar os fatos que estão acontecendo nas redes sociais aqui no município de Macaé. Toda a parte de inteligência da Polícia Civil já está acionada para que a gente possa descobrir os autores dessas ameaças virtuais” , disse o secretário.
Assista ao vídeo: