Professora desaparecida em Macaé pode ter sido morta por estrangulamento, aponta perícia

 Carla Pereira de Mello, de 41 anos, foi sepultada nesta quarta-feira (22), no cemitério municipal de Itaocara, sua cidade natal.

Foi sepultado nesta quarta-feira (22), no cemitério municipal de Itaocara, no Noroeste Fluminense, o corpo da professora Carla Pereira Mello, encontrada morta no porta-malas do seu carro, nesta terça-feira (20), no distriro de Rio Dourado, em Rio das Ostras.

Natural da cidade onde foi sepultada, Carla dava aulas na Escola Polivalente, em Macaé e morava em Rio das Ostras. Ela estava desaparecida deste o último sabado (18), após dar aulas na unidade de ensino da rede municipal de Macaé.

A Polícia Civil ainda não divulgou se há suspeitos sobre a autoria do crime, mas o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) de Macaé, aponta que a professora pode ter sido morta por estrangulamento.

Segundo o parecer da necropsia, por não haver lesões aparentes devido ao avançado estado de decomposição do corpo, há a possibilidade de asfixia mecânica (esganadura), como também, a provável asfixia pode ter sido provocada pelo confinamento na mala por longo período em local exposto ao tempo, principalmente sob o sol.

O laudo conclusivo da Polícia Técnica deve sair em 30 dias e será anexado ao inquérito que corre na 128a Delegacia Policial de Rio das Ostras (128a DP). Carla era divorciada e deixa dois filhos, um menino e uma menina.

Entenda o caso

Segundo amigos, Carla Pereira Melo, foi vista pela última vez na manhã de sábado (18), na Escola Estadual Municipal Polivalente Anísio Teixeira, localizada no bairro Costa do Sol, em Macaé. Após dar aula na unidade de ensino, a professora entrou em seu carro, um Gol prata e não foi mais vista

Segundo familiares, na casa da professora, que morava em Rio das Ostras, foi encontrada uma nota fiscal de um lanche, que teria sido comprado às 11h47, momentos após ela ter saído da escola em Macaé.

O corpo de Carla foi abandonado no porta-malas no seu próprio carro na Estrada da Fazenda Três Marias, próximo a um acampamento de trabalhadores “Sem Terra”.