A Patrulha Maria da Penha de Macaé, vinculada à Secretaria de Ordem Pública, demonstrou intensa atividade em 2023, registrando um total de 6.100 atendimentos. As ações incluíram monitoramentos via telefone e WhatsApp, cumprimento de medidas protetivas, prisões em flagrante e abrigamento de vítimas.
A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, Laila Bastos, ressaltou a dedicação da equipe composta por 24 patrulheiros. Esses profissionais passam por capacitação abrangente, abordando legislação vigente, a Lei Maria da Penha e experiências práticas do dia a dia. O trabalho da patrulha se destaca pelo acolhimento humanizado, contando agora com uma nova sede, nomeada em homenagem a Lidiane de Jesus Correa Martins, vítima de feminicídio.
A nova estrutura oferece amplo espaço para acolhimento de crianças, filhos das vítimas, sala de treinamento, arquivo e setor administrativo. Laila destacou que o primeiro passo é ouvir a mulher que chega à sede, proporcionando orientações e acolhimento. A sede também acolhe mulheres transgêneras.
A coordenadora enfatizou a diversidade de violências abordadas pela patrulha, incluindo patrimonial, psicológica, sexual e moral, além da física. Durante 2023, foram atendidas 534 medidas protetivas, realizadas 13 prisões em flagrante e 2.804 monitoramentos por telefone.
Laila enfatizou o aumento das denúncias e anunciou planos para treinamento dos operadores da central de atendimento da Guarda Municipal, visando um atendimento mais sensível às mulheres vítimas de violência. O trabalho da Patrulha Maria da Penha funciona em rede, contando com a colaboração de diversas instituições, como o Centro de Atendimento à Mulher (CEAM), Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar, e Juizados Especiais Cíveis e Criminais (Jecrim).
Criada pela Lei 4.350/17, a Patrulha Maria da Penha opera 24 horas na Travessa Carapebus, 39, Imbetiba. Denúncias e informações podem ser feitas pelos telefones 0800-2822108, (22) 991046093, ou pelos contatos da Guarda Municipal: (22) 2796-1328 ou 153. O trabalho da patrulha destaca-se como peça fundamental no combate à violência doméstica em Macaé.
O Dia