Idosa teria reconhecido assaltante na delegacia tempos antes de ser assassinada em Rio das Ostras

Uma nova linha de investigação pode ajudar a polícia a chegar ao paradeiro dos autores da ação criminosa que culminou na morte de uma idosa de 71 anos na madrugada desta segunda-feira (6), em Rio das Ostras.

Parentes e amigos de Alzira Maria dos Anjos da Silva, revelaram que há cerca de dois meses ela havia sido assaltada por um homem. Ela teria reconhecido o criminoso na 128ª Delegacia Policial de Rio das Ostras (128ª DP), onde ficaram frente a frente.

Na época, ele foi detido com os pertences de Alzira e acabou sendo preso. Há pouco tempo, o assaltante foi libertado. Testemunhas afirmam que somente ele teria interesse em provocar a morte da idosa.

Alzira foi morta após ser torturada e imobilizada, dentro de sua própria casa, na Rua Rio de Janeiro, no bairro Cidade Praia. Após amarrarem os pés e as mãos da vítima, vendarem seus olhos e cobrir a sua cabeça, os bandidos cortaram a mangueira do botijão de gás, para que as chamas se alastrassem mais rápido e atearam fogo na casa.

O corpo de Alzira foi encontrado em cima da sua cama, com parte dele carbonizado. O laudo da perícia ainda não indicou se ela morreu por asfixia, ou por conta das queimaduras. A Polícia Militar (PM) firmou que havia objetos pelo chão do quarto e que o armário da vítima foi revirado pelos bandidos.

A ação pode ter sido uma forma de enquadrar o crime como um “suposto assalto”. A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o caso. Até o momento ninguém foi preso.

Cozinha da casa da idosa foi parcialmente destruída pelo fogo.
Alzira Maria dos Anjos da Silva, tinha 71 anos.