Ativista que iniciou militancia em Macaé é julgada e condenada

Sininho ficou nacionalmente conhecida nos protestos de 2013 e 2014

O Tribunal de Justiça do Rio determinou, nesta terça-feira (17), a prisão em regime fechado de 23 ativistas ligados a atos violentos nos protestos de 2013 e 2014, no Rio de Janeiro.

Na sentença, o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, não chegou a decretar prisão preventiva dos condenados, que poderão responder em liberdade até que os recursos sejam julgados. O magistrado manteve, no entanto, as medidas cautelares já estipuladas.

Entre os condenados, está Elisa Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, já condenada e hoje respondendo em liberdade pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Bandeirantes, em 2014.

Segundo com denúncia do Ministério Público do Rio, os réus, comandados por Elisa,  se reuniram com o objetivo de incendiar o prédio da Câmara Municipal, na ocupação conhecida como Ocupa Câmara, em agosto de 2013.

Na adolescência, Sininho morou com a mãe e com o padrasto, geólogo da Petrobras, em Macaé. E foi em Macaé, como aluna do tradicional Instituto Nossa Senhora da Glória (INSG)/Castelo, onde cursou o Ensino Fundamental, que Sininho militou pela primeira vez. Como não havia grêmio estudantil na instituição salesiana, coube a ela, nos anos 90, organizar alunos para atuar em manifestações com outras entidades estudantis. cursou supletivo para concluir o Ensino Médio. Em 2006, ingressou no Curso de Cinema da Universidade Estácio de Sá. Afastou-se do centros acadêmicos, e mergulhou nos estudos no apartamento locado pela família em Rio Comprido – mesmo bairro da Estácio.