Joana Diniz tem 15 anos e é aluna do primeiro ano do Colégio Aplicação de Macaé – CAP. Assim como ela, cerca de 10 milhões de estudantes em todo Brasil fizeram a prova da OBA no dia 20 de maio e responderam às mesmas questões: 7 sobre astronomia e 3 sobre astronáutica. Pelo CAP, foram 30 inscritos do primeiro e segundo ano.
A nota 10 da Joana enche de orgulho não só a escola, mas também os amigos de classe e a professora de física, Nicolle Coutinho. Além dela, Gabriel Evangelista Ferreira, Rafael Antônio de Souza Côrtes e Nauhan de Oliveira tiveram pontuação bastante expressiva. Suas notas foram nove, oito e sete, respectivamente.
Segundo a aluna, que quer ser cientista, seu gosto pelos estudos sempre foi muito presente e conhecer o trabalho da professora Nicolle, fez com ela se interessasse ainda mais pelo universo de astronomia, física, matemática e afins. “A Nicolle foi uma grande incentivadora e o resultado nos deixou muito felizes. É muito bom poder ver uma mulher super envolvida com esse universo acadêmico, de pesquisa, ciência, lançamento de foguetes e provas específicas”, disse Joana.
Para o Gabriel Evangelista que ficou com a segunda melhor nota, foram meses de muito estudo. “Fizemos grupos de estudos, trocamos informações, compartilhamos conhecimento, respondemos às questões de provas antigas, observamos modelos que já existiam, resolvemos equações e sempre tivemos muito apoio do Colégio, da Nicolle e dos amigos mesmo. Estamos muito felizes”, disse o jovem de 15 anos.
Para a professora Nicolle, muitos alunos vivenciaram pela primeira vez a oportunidade de fazer a prova para OBA. “Eles experimentam uma novidade como essa e se encantam, tomam gosto pela astronomia. A participação na prova já é algo grandioso, quando eles tiram uma boa nota então, tudo passa a fazer mais sentido porque eles recebem certificado, medalha. É um marco que nos deixa muito orgulhosos principalmente quanto ao trabalho que desenvolvemos com muito zelo junto aos alunos, que se tornam verdadeiros divulgadores da astronomia”, ressaltou.
Rafael Antônio, também de 15 anos, tirou nota 8 e conta que mesmo sendo a primeira vez fazendo a prova, a experiência foi incrível. “A astronomia me interessa muito e eu não fazia ideia de que podia viver isso tão de perto. Acertar 8 questões foi uma grande vitória e com certeza ano que vem farei a prova novamente”.
Já Nauhan de Oliveira, de 16 anos, foi medalhista no ano passado e, apesar de não ter pontuado este ano como gostaria, a alegria em ter feito a prova o estimula. “Pretendo continuar estudando para, no ano que vem, fazer um resultado melhor. A professora já vem nos apresentando projetos e condições para que a gente aprimore ainda mais os estudos”, concluiu.
Fonte: Secom/Macaé.