Estado do Rio tem a gasolina mais cara do Brasil

SÃO PAULO, SP, BRASIL, 04.09.2018: ECONOMIA-SP - A gasolina sofre novo aumento nos preços de acordo com o anúncio feito hoje pela Petrobras. A alta de 1,68% eleva o valor de 2,1704 para R$ 2,2069 o litro do combustível e começa a valer nesta quarta-feira (5). Os postos podem ou não repassar o aumento de preços para o consumidor final. (Foto: Raphael Castello/Folhapress)

O Estado do Rio de Janeiro tem a gasolina mais cara do país. Nas últimas quatro semanas, o preço médio do combustível no estado subiu de R$ 4,84 para o valor atual de R$ 4,99, um aumento de cerca de 3%.

De acordo com o último levantamento de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), o Rio tem gasolina mais cara do Brasil, seguido do Acre e Piauí.

Ainda de acordo com a ANP, entre os municípios do RJ, Angra dos Reis apresentou o preço médio mais alto. Lá, a gasolina custa R$ 5,26. A média mais baixa foi em de São João de Meriti: R$ 4,73. Já na capital, ela é de R$ 5,02. É a 11ª mais alta.

A variação em diferentes áreas da cidade se deve aos custos de cada posto. Na Zona Sul, por exemplo, o pacote é mais alto do que na Zona Norte porque, entre outros fatores, o IPTU é mais elevado. Num posto em Copacabana, na Zona Sul, a gasolina saía, nesta quinta-feira (9), a R$ 5,29.

Na Avenida Brasil, principal via de acesso do Rio, na Penha, na Zona Norte, a gasolina saía a R$ 5,09. Em outro posto a cerca de 30 metros de distância e num em Ramos, o preço era o mesmo.

Mais adiante, num quarto posto na via, a gasolina era vendida a R$ 4,79. Num em Bonsucesso, ela estava a R$ 4,89.

Os impostos estaduais são responsáveis por cerca de 29% do preço final pago pelo consumidor. Como o Rio tem impostos mais altos que outros estados, isso se reflete no preço nas bombas. Também entra na conta o custo do etanol anidro, que é misturado à gasolina e representa 12% do preço final ao redor do país. Boa parte desse etanol vem de São Paulo, e o frete acaba aumentando a conta para os fluminenses. Terminam de compor os preços ao consumidor os impostos federais, cerca de 15%, os custos de distribuição e revenda, 11%, e o preço de faturamento do produtor, como a Petrobras, cerca de 33%.

Fonte: G1