Greve dos caminhoneiros gera alta em alimentos e desabastecimento em mercados de Macaé

Os alimentos devem ter alta e afetar o bolso do consumidor, que já sentem os efeitos da manifestação.

A greve dos caminhoneiros, que entrou no terceiro dia, já deixa os supermercados de Macaé com abastecimento comprometido. A falta de estoque em muitos estabelecimentos está gerando um acúmulo na demanda de produtos nos concorrentes. Os hortifrutigranjeiros são os primeiros produtos a sair do estoque, já que são perecíveis. Em uma grande rede do setor de frutas e verduras no Centro, clientes disputam alimentos para estocarem. Alguns mercados fazem reposições simultâneas de alimentos, por conta da grande procura.

Além disso, carnes e produtos industrializados que levam proteínas na fabricação já estão com entregas comprometidas em razão de atrasos no reabastecimento. Os alimentos devem ter alta e afetar o bolso do consumidor, que já sentem os efeitos da manifestação. Nos mercados o que vimos foi o olhar preocupado e a surpresa por parte de quem resolveu ir às compras.

Segundo informações, caso o reabastecimento não seja retomado até a noite desta quarta-feira (23), as unidades do Ceasa do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, irão fechar até sexta-feira (25). Na última sexta-feira (18), quando a Petrobras anunciou mais uma alta do valor nas refinarias, os caminhoneiros começaram a mobilização em vários estados do país. Na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos.