Falta de água após forte chuva afeta moradores de Macaé

Centenas de moradores de Macaé ainda não puderam limpar a lama de suas casas em razão da falta de água.

Após a chuva intensa que caiu em Macaé no fim da tarde desta quinta-feira (28), moradores amanheceram tentando reparar os estragos e contabilizar o prejuízo ao terem suas casas alagadas e estabelecimentos tomados pela lama. Além disso, muitos deles relatam outro drama: a falta de água para poder limpar os locais atingidos pelo temporal.

De acordo com a doméstica Fabiane dos Santos, o alagamento ocorreu de maneira rápida e sem que ninguém esperasse. Assim como centenas de moradores de Macaé, Fabiane diz que não pôde limpar a casa em razão da falta de água.

“Perdemos alguns móveis e eletrodomésticos. As roupas ficaram encharcadas de barro. O grande transtorno é que estamos sem água para retirar a lama. Não conseguimos nem ligar para a Cedae, pois não atendem a gente”, relata a doméstica, moradora do Alto dos Cajueiros, que teve sua casa invadida pela água da chuva. Segundo moradores, os bairros mais afetados pela falta d´água foram: Miramar, Alto dos Cajueiros, Granja dos Cavaleiros, Cajueiros, Barra e Cancela Preta.

Nossa equipe de reportagem procurou a Cedae, responsável pela concessão da água em Macaé. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da estatal afirmou que devido à chuva houve necessidade de reparo emergencial em tubulação da companhia. Para realizar o reparo foi preciso retirar de carga rede que atende os bairros Imburo, Nossa Senhora da Ajuda, Jardim Franco, Lagomar, Engenho da Praia, Costa Paradiso, São José do Barreto, Nova Macaé, Morro de São Jorge, Morro Santa Mônica, Centro, Barra de Macaé, Parque Aeroporto e Costa do Sol.

Segundo a empresa, a previsão é de que o serviço seja concluído às 14 horas de hoje (1º), e a rede será recolocada em carga em seguida, dando início à normalização do abastecimento. Em algumas regiões, como ruas mais altas, o fornecimento de água pode levar até 24 horas para se normalizar.

A Cedae ainda orientou os moradores das regiões afetadas a usarem de forma consciente os reservatórios internos (caixas d´água e cisternas) e a evitar o desperdício, reprogramando as tarefas não essenciais que representem grande consumo de água.