Descubra Macaé: Conheça cinco dicas incríveis de locais para visitar

Além do potencial econômico, Macaé têm suas vocações naturais. A Princesinha do Atlântico é repleta de belezas exuberantes que podem ser vistas em áreas urbanas, na serra ou no litoral. Para ajudar você e desbravar lugares incríveis pela cidade, listamos cinco pontos que merecem uma visita. Confira abaixo:

Casa de Barro

Descoberta por ciclistas, uma casinha sustentada por quatro grandes colunas de barro é o novo ponto turístico de Macaé. A Casa de Barro, como está sendo chamada nas redes sociais, onde faz sucesso: fotogênica, é ideal para tirar belas fotos. O local tem sido ponte de visitação de muita gente, principalmente nos fins de semana ensolarados. O aspecto rústico dá à casinha ares de cenário cinematográfico em plena Ajuda de Cima.

Não se sabe exatamente como nem porque a casinha ficou assim. Moradores contam que o local foi terraplanado para abrir uma estrada no condomínio Atlântico Norte. com retroescavadeiras. Os trabalhadores tiraram todo o barro em volta da casa, que ficou erguida pelas quatro colunas. Chegar à Casa de Barro não é difícil. A entrada fica atrás do posto Ypiranga, na Ajuda de Cima. pela rotatória, você deve seguir em direção ao condomínio Atlântico Norte, sempre em frente até chegar a uma porteira. Poucos metros após a porteira está a casinha instagramável.

 

 

Pedrinhas

Partindo da Lagoa de Imboassica, em Macaé, andando na areia em direção ao Mar do Norte, ficam pra trás os prédios, o barulho, a multidão e se aproxima um lugar que até parece um paraíso perdido. Se você segue pelas trilhas, bem no meio da restinga, vai sentir o perfume da vegetação, se surpreender com o sabiá da praia, com as paisagens reveladas conforme o desenvolvimento do caminhar e se deliciar com as pitangas, o mandacaru (fruto que brota do cacto) e quem sabe até goiabas, ou maracujás do mato.

O trajeto é sensorial, mas pode também ser espiritual, uma forma de conexão fina entre a alma e a natureza. Se durante a caminhada tudo ao redor é vegetação, ao final dela há uma grande surpresa, o impacto visual do paraíso. Para chegar até as Pedrinhas há quatro opções: ir caminhando pela faixa de areia ou pela trilhas, de bike pela trilha do morro, saindo da Lagoa de Imboassica em Macaé ou de carro 4 x 4, por Rio das Ostras.

Tanto pelas trilhas como pela areia, o tempo aproximado de caminhada é de 25 minutos e o protetor solar é indispensável. Para quem opta por ir pela trilha, o ideal é estar em grupo, já que o local é deserto. Para quem vai passar o dia na praia, uma boa dica é levar lanches e bebidas, pois a praia não tem quiosque e o único ponto de venda de bebida é a barraca do Max.

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba

Situado no litoral nordeste do Estado do Rio de Janeiro, o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (PNRJ) engloba áreas dos municípios de Macaé, Carapebus e Quissamã. Possui 44 km de praias, sendo que, neste trecho, existem 18 lagoas costeiras de rara beleza e de grande interesse ecológico.


A área onde hoje se situa o Parque era habitada pelos índios Goytacazes, povo que tinha tradição guerreira. O Parque resguarda também a porção bem conservada do Canal Campos – Macaé, que levou quase 30 anos para ser construído por mão-de-obra escrava, com 104 km de extensão.

Como chegar

Rodovia Amaral Peixoto, Km 182, nº 5.000
CEP: 27910-130 – Barreto – Macaé – RJ
E-mail: parnajurubatiba@icmbio.gov.br
Fone: (22) 2765-6024
ICMBio: http://www.icmbio.gov.br/parnajurubatiba/

Arquipélago de Sant’Anna

Para quem procura um passeio diferente, exuberante e cheio de natureza, o Arquipélago de Sant’Anna localizado em Macaé, litoral norte fluminense é uma grata surpresa. Ele fica a oito quilômetros do Iate Clube da cidade, sendo um Parque Municipal e também Área de Preservação Ambiental (APA).

Considerado um santuário ecológico, o arquipélago abriga gaivotas e algumas espécies de aves que migram da América do Norte no período do inverno. Esse sim é um espetáculo à parte, poder usufruir de um passeio, observando a natureza em seu habitat natural. Abriga também o Sítio Científico do Arquipélago de Santana, onde se encontrou material arqueológico. O lugar possui vestígio de civilização pré-histórica brasileira .

A Ilha de Sant’Ana – é a maior ilha do Arquipélago, onde localiza-se o Farol de mesmo nome à 156 metros de altura. Possui uma lagoa de água doce e totalmente coberta pela Mata Atlântica primária.

Já a Ilha do Francês – é quase que totalmente coberta por mata tropical, possui uma extensão rochosa, chamada de Ilha Ponta das Cavalas e uma piscina natural conhecida como Barro Vermelho. A praia localiza-se na parte oeste da ilha e é a única aberta à visitação, mesmo assim de forma controlada . O aceso é restrito e é proibido o ingresso nas praias do arquipélago portando qualquer tipo de alimentos e bebidas.

Além disso, é de responsabilidade de cada visitante, o controle próprio dos resíduos provenientes de qualquer material ou objeto descartável, assim como quaisquer outros objetos que produzam ou se transformem em resíduo.

Em Ilhote do Sul – uma área de 12 km² e altura máxima em torno de 60m é um berçario de gaivotas e excelente para a pesca submarina e de linha. Não tem praias, porém a visão é de tirar o fôlego, um verdadeiro cartão postal.

Para os passeios em grupos de família ou amigos que queiram um transporte exclusivo, deve-se contratar embarcações no Mercado de Peixes ou no Iate Clube de Macaé. Nós recomendamos a empresa Visite Macaé, que tem passeios agendados com guias, transporte ida e volta até o Iate Clube, além de kit lanche com água e frutas.
O acesso a Ilha do Francês a visitação é liberada, já para a Ilha de Sant’Ana, é necessário permissão da Marinha do Brasil, que leva em média 15 dias para ser aprovada. Os donos dos barcos fazem todo o processo para a permissão, mas é preciso que o passeio seja combinado com antecedência.

No inverno só acontece o aluguel do barco inteiro. A orientação é que o visitante monte seu próprio grupo para a visitação. Já no verão é possível pegar a embarcação com preços promocionais de R$ 99,00 – noventa e nove reais.

Peito do Pombo

No Sana há muitas opções de trilhas, especialmente para os praticantes do montanhismo e do ecoturismo. Um dos destaques é a subida do Pico Peito do Pombo (1.120 metros de altitude).O Arraial do Sana situa-se na sub-bacia do rio Sana, que é parte da bacia do rio Macaé, na região serrana do município, bem próximo a Lumiar e a Nova Friburgo.

Por essas características montanhosas (relevo acidentado), o local abriga uma quantidade considerável de cachoeiras, sendo um dos destinos favoritos dos fluminenses que gostam de se refugiar na natureza, principalmente no verão.

O Vale do Peito do Pombo, que é uma formação de rochas com aparência que lembra um pombo (daí o nome). Este local, por estar a 1.400 metros de altitude, é muito procurado por sua linda vista panorâmica da região. Do Pico do Pombo é possível contemplar as montanhas e serras do Sana e também de Macaé. Se o visitante der sorte, se for em dias de céu azulado, conseguirá avistar trechos de Cabo Frio, Búzios e até de Rio das Ostras, na Região dos Lagos.

A trilha do Vale do Peito do Pombo é larga, exige bom preparo físico (mais pela distância que propriamente por dificuldades do trajeto). Recomenda-se percorrê-la em dias de sol, pois com chuva ou nos dias posteriores à chuva o caminho fica cheio de lama, o que torna tudo muito difícil.

Outro alerta importante: é muito recomendado contratar um guia, pois é muito fácil se perder durante essa trilha. A região que dá acesso às cachoeiras do Vale do Peito do Pombo faz parte do Sítio Bambu, uma propriedade privada. Por isso, é cobrado uma taxa de R$15 de acesso por pessoa, taxa única, diária.